Gerente da Coopermil visita sede da Barenbrug na Argentina
Atendendo ao convite da empresa Atlântica Sementes, o engenheiro agrônomo e Gerente Industrial da Coopermil, Milton Racho, juntamente com mais 12 técnicos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, viajou para a Argentina para conhecer o programa de melhoramento de sementes de forrageiras de inverno, com foco em azevém, na Estação Experimental BARENBRUG, localizada no município de Pergaminno, na região de Buenos Aires.
O grupo BARENBRUG, empresa familiar da Holanda que atualmente atua em todos os continentes do mundo, é a maior fornecedora de sementes de forrageiras do mundo e possui um programa próprio de melhoramento genético, com desenvolvimento de pesquisa de novas cultivares de forrageiras, avaliação a campo em diferentes regiões agroecológicas e acompanhamento do desempenho do Azevén sob pastejo animal. Quando a forrageira é aprovada, dentro de todos os critérios estabelecidos como: produtividade, sanidade, qualidade e palatabilidade, ela passa a ser recomendada para multiplicação de sementes, para atender a demanda nacional e as exportações.
Durante a viagem, o grupo visitou várias fazendas de leite e de corte, que usavam como base alimentar as forrageiras desenvolvidas pela BARENBRUG. Conforme Milton Racho, “percebeu-se a satisfação dos fazendeiros com os resultados alcançados no desempenho animal com o uso dos azevéns da BARENBRUG, na produção de leite e de carne”.
A Coopermil trabalha com uma das cultivares de Azevém desenvolvida na Argentina, com o nome comercial de BARJUMBO. “É um azevém de ciclo mais longo com alta produção de massa por mais tempo e que não entra na fase reprodutiva aqui no Brasil (não produz sementes). Pela alta qualidade das sementes e tratamento realizado, são necessários somente 20 kg de sementes por hectare, que é a metade das sementes utilizadas para a implantação de uma cultivar comum”, destaca Milton Racho.
Esses intercâmbios de conhecimento, comentou Milton, “são muito importantes para verificar na prática ações que possam ser aplicadas em programas locais, que ajudam ao nosso produtor produzir mais leite a um menor custo, com uso de forrageiras de alta qualidade.”